Cristo olha o mundo que tanto amou,
Contempla a multidão, pela dor vergada
E agradece ao Pai, a quem se entregou.
O peito lhe traspassam pela lança afiada,
E água e sangue jorram pelo buraco profundo,
A túnica lhe disputam, não dão por nada,
Liberta-se o Homem das garras do mundo.
O Sol encoberta-se, e estoura a tormenta,
O povo grita que mataram um inocente,
Ligeiras gotas caem, e a chuva aumenta.
Cristo soluça, e com voz indolente,
Ao Pai solicita que lhes dê o perdão."
Jose Rafael
Nenhum comentário:
Postar um comentário